Relatório mensal de investimentos

Julho foi um mês de avanços importantes. A reforma da previdência foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, com folga e economia próxima a R$900 bi em dez anos, o que foi bem recebido. Esta reforma coloca o país em trajetória fiscal mais saudável, e permite taxas de juros estruturalmente mais baixas.

No último dia do mês, o Banco Central anunciou corte de 0,50% nos juros, para 6% ao ano, dando início a um novo ciclo de cortes e uma nova mínima histórica. Projetamos a Selic (taxa básica de juros) em 5% até o fim do ano. Em relação ao cenário internacional, os dados relativos à atividade global sugerem que a desaceleração prossegue, mas sem se intensificar, por enquanto. O Federal Reserve (Fed) confirmou a expectativa majoritária do mercado e cortou a taxa dos fedfunds em 25 pontos-base, para a faixa entre 2,00% e 2,25%. Trata-se da primeira redução da taxa dos fedfunds em mais de uma década. A atuação do Fed e o contínuo declínio das taxas de juros no mundo todo foram fatores decisivos para a valorização dos ativos de risco.

Diante da perspectiva dos juros baixos permanecerem por um período mais longo e, ainda que de forma tímida, a atividade começa a mostrar sinais de recuperação, a exposição a risco nas carteiras deve aumentar gradualmente. No mês, realizamos alocação adicional nos fundos: KineaChronoseTruxt Macro, na categoria multimercado estruturado; no fundo SulAméricaEquities, deações; no Fundo SulAméricaInflatie, com estratégia de inflação; e no fundo exclusivo Itaú OABPrev Paraná, na categoria a multimercado 4661. No início do mês, realizamos resgate total do fundo de crédito privado Quasar Advantage e realocamos parcialmente os recursos no fundo AZ Quest Luce, que possui estratégia similar. No final do mês, realizamos o resgate total do fundo multimercado estruturado SulAmérica Tático.